8 de junho de 2012


O mito da Caverna

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.


Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam pro­jetadas como sombras nas paredes do fundo da caver­na. Do lado de fora, pessoas passam conversando e car­regando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projeta­das na parede da caverna, como num teatro de fanto­ches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que trans­portam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.Os prisioneiros se comunicam, dando nome às coisas que julgam ver (sem vê-las realmente, pois estão na obs­curidade) e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindos de fora, são as vozes das pró­prias sombras e não dos homens cujas imagens estão projetadas na parede; também imaginam que os sons produzidos pelos artefatos que esses homens carregam nos ombros são vozes de seres reais.Qual é, pois. a situação dessas pessoas aprisionadas?


Tomam sombras por realidade, tanto as sombras das coi­sas e dos homens exteriores como as sombras dos artefa­tos fabricados por eles. Essa confusão, porém, não tem co­mo causa a natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se fossem libertados dessa condição de miséria?Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-Ia. Fabrica um instru­mento com o qual quebra os grilhões. De início, move a ca­beça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um cami­nho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primei­ra vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque será obri­gado a decidir onde se encontra a realidade: no que vê ago­ra ou nas sombras em que sempre viveu.


Deslumbramento (literalmente: ferido pela luz) porque seus olhos não con­seguem ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primei­ro impulso é o de retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar a caverna on­de tudo lhe é familiar e conhecido.Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vi­da toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Dora­vante, desejará ficar longe da caverna para sempre e luta­rá com todas as suas forças para jamais regressar a ela. No entanto, não pode evitar lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e con­vencê-los a se libertarem também.Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam faze-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente aca­bam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade.


Sempre achei essa alegoria de Platão fascinante, me pego muitas vezes refletindo sobre ela, será que eu estou presa nesse esteriótipo de magreza, de inferioridade e depressão, será que sou a errada?
Ou será por que somos poucas, somos únicas, encaramos a vida de uma outra perspectiva, e por ela não ser tão feliz ...somos rejeitadas pela sociedade e espancadas por aqueles que estão presos na caverna.
Queridas me perdoem por esse post ser bem extenso mais acredito que ele seja de extrema importância, de procura pela verdade.
Onde estamos?
Presos pela caverna, ou não? Por favor expressem suas opiniões, adorarei lê-las ♥ 
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3 de junho de 2012


Uma noite especial com Capital Inicial

De um sábado monótono e sem grandes expectativas, foi um dos mais legais que eu tive nesses últimos meses.
Aqui na minha cidade (Ourinhos) esta se realizando uma feira agropecuária chamada FAPI e se não me engano é a maior aqui da região... e como as outras feiras tem parque, rodeio ( :/ ) , e shows.
E ontem, da madrugada de sábado para domingo (02/06 - 03/06) teve o único show que não era sertanejo... o que pra mim foi um grande alivio! CAPITAL INICIAL! Só quem estava lá pode entender, foi sensacional...os caras são megaa idealistas, além de terem cantado Led Zeppelin ( que eu curto muito)e musicas de outras bandas fodasticas, apesar das musicas do capital se bastarem por si só.
Foi bem intimo, era como se eles fosse um de nós (o publico) deixando totalmente para trás aquela visão distante de artista, era realmente como se fossem amigos de todo mundo lá.
Uma foto minha e do meu Mon chéri no show (eu estou bem bugada, nem editando a foto eu fiquei bonita :x)

obs: minha tentativa de NF foi um fracasso --'

Logo abaixo uma reportagem do site: http://www.estounanet.com.br


Capital Inicial leva galera ao delírio na 3ª noite da 46ª FAPI
Domingo, 03 de Junho de 2012

“Hu é Capital” ! Foi o que o público de mais de 60 mil gritou para a banda Capital Inicial na antes e durante o show na terceira noite da 46ªFAPI de Ourinhos. 

Num estilo pop-rock nacional a banda levou a galera ao delírio relembrando canções do passado como: Primeiros Erros, Fatima, etc. e músicas de seu último álbum como Depois da Meia Noite, Como Sente, etc. 

Mas o momento de mais euforia do show foi quando Dinho lembrou do inicio da banda Aborto Elétrico, e cantou hino da banda Legião Urbana “Que País este” e “Veraneio Vascaíno” a emoção foi contagiante o publico fez o coral e Dinho e sua banda apenas ouviu e vibrou muito com tudo isso. 

Durante o show a banda também cantou canções dos Raimundos Mulher de Fases e rock internacional como Led Zeppelin .

Os fãs com celulares e câmeras digitais registraram todo o show uma lembrança que terão para sempre, pois não é sempre que o Capital Inicial vem para Ourinhos.
Eu ai no meio do povão :D

Bjooos princesas*
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